Pudores contidos, agressividade e liberdade.

Bytes, palavras e imagens que, necessariamente, não tem que ser plauzíveis de explicação.

sexta-feira, setembro 22, 2006


Se o chão se abriu sob os seus pés

e a segurança sumiu da faixa

Se as peças estão todas soltas

e nada mais se encaixa

Ô, crianças,

isso é só o fim, isso é só o fim

Algo que você não identifica

insiste em lhe atormentar

Você implora por proteção,

não sabe como vai acabar

Ô, crianças, isso é só o fim,

isso é só o fim

E esse calor inuportável

não abranda o frio da alma

A vida já não é tão segura

e nada mais lhe acalma

Ô, crianças, isso é só o fim,

isso é só o fim

Sempre acorda angustiado

e, apressado, vai à rua

Mas mesmo assim, acordado,

o pesadelo continua

Ô, crianças, isso é só o fim, isso é só o fim

Ô, senhoras, isso é só o fim, isso é só o fim

Ô, senhores, isso é só o fim, isso é só o fim